terça-feira, 25 de janeiro de 2011


   O coração pulsa mais forte e você não é mais capaz de escrever, falar ou até mesmo chorar. A pulsação vai à mil por segundo e isso o lembra o quão frágil você é. A ostentabilidade que te fazia parecer isensível vai embora e nada importa mais. O mundo ao seu redor começa a sentir falta de algo ainda inexistente. O mundo ao nosso redor começa a sentir falta do "nós". O coração preenche o vazio.
  O sorriso vai de orelha à orelha, o estômago clama por uma pausa. As suas pernas procuram pelo chão e você passa a precisar de uma base. Você começa a dizer "não" querendo dizer "sim", você ostenta não querer para parecer mais forte. Você diz que não vai se entregar novamente, você finge que não está nem aí. Você diz que aprendeu com  relacionamentos anteriores e comete os mesmos erros.
  Você finge não fingir e não sentir. Você nega chamar o que sente de amor, você nega sentir o amor. Mas por mais que tudo isso aconteça, por mais que você finja e por mais que você diga que não, você sente o amor. Eu sinto o amor. Nós sentimos o amor. Nós somos o amor.

terça-feira, 11 de janeiro de 2011

O fim do quebra-cabeça.

Via de mão única. Um destino, uma só rota.
Dois buscando o um.
Freiada brusca, colisão. Os elementos se encaixaram perfeitamente.
Um acidente sem feridos. A batida perfeita.

Fim da linha.
Amor.