segunda-feira, 28 de março de 2011

Os opostos lado a lado.

“Eu amo quando tu some e aparece depois, como se nada tivesse acontecido.”

Agosto, setembro, outubro, novembro, dezembro. Janeiro, fevereiro, março.  Oito. Oito meses de pura angústia e espera. São oito meses de respostas e decisões incertas, de ódio e amor misturados e completados com uma boa dose de ações inesperadas. São oito meses vividos por e para ti.

Eu luto por ti por todos os dias da minha vida, mesmo que involuntariamente. Eu busco ser o teu herói, o teu orgulho. Eu procuro ser a tua vida. Eu tento ser um pouco mais, não esquecendo de ser um pouco menos. Eu tento te mostrar as lágrimas que pelo meu rosto escorrem, pelo simples fato de eu não te ter aqui. E confesso que as vezes tento também, calar a boca para que o coração pare de sangrar.
Como se o mudo pudesse curar o ferido. Como se algo pudesse me curar.

Eu luto, sangro, tento, grito, busco. Choro, corro, volto, choro de novo e tento mais uma vez. E nada disso é em vão.
Porque nessa madrugada ébria, é pelo teu nome que o meu coração grita. E dessa vez, sem um pingo sequer de sangue.

É o Ódio nu e cru. 

sexta-feira, 25 de março de 2011

Confusão momentânea.

Desconexão contínua movida pelo combustível da confusão. Embriaguez mental causada pelos pensamentos em excesso. Pressão baixa mantida pelos glóbulos da desilusão.

Uma dose de felicidade, por favor.

segunda-feira, 7 de março de 2011

   
   Por muito tempo desejei algo muito além do que alguém poderia me dar. Por muito tempo não soube lidar com tamanha intensidade e com um pingo sequer de sinceridade presente em meu corpo. Hipócrita seria eu se dissesse que jamais transpareci sentir amor sem que de fato, ele exista.
O poder que exerces sobre mim a partir do momento em que teu corpo toca o meu, de nada vale quando sei de tamanha acidez presente em teu abraço. A amargura da lágrima de sangue que pelo meu rosto escorre, nada me causa além de dúvidas e dor. Dúvidas comuns. Dúvidas sentidas diaria e frequentemente, jamais acompanhadas de teses ou teorias que possam me levar à fórmula certa para a feição do antídoto da dor. Desprezíveis são as dúvidas que me cercam.
Respostas, são o que eu requisito secretamente por todos os dias da minha vida.

Eu tenho as minhas dúvidas, e as respostas cabe somente à mim acha-las.
Quando eu quero, eu não posso. Quando eu posso, eu não quero. Eu não sei quando, como e se quero. 
Eu não sei de nada.

terça-feira, 25 de janeiro de 2011


   O coração pulsa mais forte e você não é mais capaz de escrever, falar ou até mesmo chorar. A pulsação vai à mil por segundo e isso o lembra o quão frágil você é. A ostentabilidade que te fazia parecer isensível vai embora e nada importa mais. O mundo ao seu redor começa a sentir falta de algo ainda inexistente. O mundo ao nosso redor começa a sentir falta do "nós". O coração preenche o vazio.
  O sorriso vai de orelha à orelha, o estômago clama por uma pausa. As suas pernas procuram pelo chão e você passa a precisar de uma base. Você começa a dizer "não" querendo dizer "sim", você ostenta não querer para parecer mais forte. Você diz que não vai se entregar novamente, você finge que não está nem aí. Você diz que aprendeu com  relacionamentos anteriores e comete os mesmos erros.
  Você finge não fingir e não sentir. Você nega chamar o que sente de amor, você nega sentir o amor. Mas por mais que tudo isso aconteça, por mais que você finja e por mais que você diga que não, você sente o amor. Eu sinto o amor. Nós sentimos o amor. Nós somos o amor.

terça-feira, 11 de janeiro de 2011

O fim do quebra-cabeça.

Via de mão única. Um destino, uma só rota.
Dois buscando o um.
Freiada brusca, colisão. Os elementos se encaixaram perfeitamente.
Um acidente sem feridos. A batida perfeita.

Fim da linha.
Amor.